domingo, 25 de dezembro de 2011

Elogio da Loucura

Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdam, é um livro cujo narrador é o personagem principal: a Loucura. 
De pontos de vista interessantíssimos, a Loucura nos demonstra um pouco do que sua presença/ausência causa nas pessoas, política, religião, sentimentos, relacionamentos. Comparando-se a deuses mitológicos, questiona-nos se não seria ela, mais do que alguns deles, merecedora desse título.
Daqueles livros em que o autor dialoga diretamente com o leitor, representado, nesse caso, por uma platéia a quem seu discurso é dirigido, fazendo-nos refletir tanto quanto eles, mesmo tendo-se passado vários séculos após seu escrito.


#Gostei, recomendo.

Então é Natal...

O que é o Natal? Seria a festa cristã? Natal, para alguns, comemoração do nascimento de Cristo Jesus; para outros, motivo para presentear. Eu particularmente, faço os 2, embora eu goste da tradição hispânica de presentear as pessoas no dia de Reis, 06 de janeiro, afinal, foram os Reis Magos que levaram presentes ao menino Jesus.
Natal é aquela oportunidade de você mandar um oi para alguém que está longe - e não precisa ser geograficamente - sem ficar constrangido por não ter um assunto específico a tratar. 
Natal é a possibilidade de se desejar muitas coisas boas, formando um ciclo de good vibes!
Natal é família reunida, lembranças de amigos, abraços, sorrisos, fotos para posteridade.
Eu gosto de Natal com fartura...fartura de saúde, alegria, paz, abraços, mensagens, fé e sim...doces!! : )
E, por isso mesmo, nada de um post solene. Aliás, nem é especial sobre Natal, é só para matar as saudades de escrever aqui...enquanto estava impossibilitada, foram tantas ideias...esperar agora que elas volte.
Então bom Natal!! Para mim, para você e para todos os que nos querem bem.
A gente se vê!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


  Confesso que você ainda é o primeiro pensamento quando alguém me diz


                                  faz um pedido


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sobre o fim do mundo

Vira e mexe surgem por aí datas para o tão temido fim do mundo. O tititi mais atual, provocado pelo grupo cristão evangélico americano Family Radio, é de que o mundo acabará no próximo sábado, 21 de maio.
Eu não sei não. Não acredito que o fim do mundo será um espetáculo assim, datado e carimbado por uns seletos, mas como diria uma famosa propaganda de uma seguradora, "vai que..."
Há uma frase que muito me agrada, que também já foi perfil em orkut, "Estude como se fosse viver pra sempre. Viva como se fosse morrer amanhã." Independentemente de o mundo acabar depois de amanhã ou não, não sabemos quando nós, quando cada um de nós, iremos acabar. 
Não acredito que tenhamos que viver esperando a morte, porém muito menos que tenhamos que esperar para viver. "Vai que..."
Acredito nos planos, projetos. Defendo que temos que viver programando sim um futuro, mas antes de tudo, temos que viver. Não posso esperar o emprego ideal, a pessoa ideal, a oportunidade ímpar. Tenho que viver com o que tenho, transformando naquilo que quero e em que acredito.
Sim...essas frases são lindas para serem postas em status de redes sociais, mas está na hora de pô-las em prática na vida real.
É normal quando alguém próximo a nós se  vai, ou quando vemos um filme, uma novela, lemos um livro que retrate tal tema façamos a promessa de aproveitar mais a vida, se cuidar melhor, se aborrecer menos com coisas pequenas, mas parece que dura até o próximo acontecimento feliz, até o próximo filme, até o próximo livro.
E sim, dar uma pausa para ver bons filmes e ler bons livros (bons para você, não para seguir tendências) é uma forma proveitosa de viver, se isso te acrescenta, te agrega, te faz bem.
A questão é quando paramos para pensar: "o que eu faria se...?" - Por que temos tanta coisa em mente guardada? Se sabemos que temos vontade de fazer, por que esperar para fazer? Esperar o quê?
É como vi um dia por aí..."Você descobre que tem 15 minutos de vida e direito a um único telefonema. Para quem você ligaria? O que você diria? O que você está esperando para pegar o telefone e ligar?"
Não sei se o mundo vai acabar sábado. Não sei se sobreviveremos até lá. Não sei até quando teremos vida. Mas acredito que, enquanto tivermos vida, temos que viver. Na essência da palavra, viver.
Use esse texto como um dos pontos de reflexão, faça de conta que é um daqueles bons filmes, daqueles bons livros, e o use como pretexto para dar início a uma nova etapa da sua vida.
Aproveite o momento para pensar no que você faria. Agora vá lá e faça..."Vai que..."
Até breve. (Espero)

domingo, 15 de maio de 2011

Agonia & Esperança

"(...) Tenho de falar com você com os meios que estão ao meu alcance. Você trespassa a minha alma. Sou agonia e esperança. Não me diga que é tarde demais, que tais preciosos sentimentos se foram para sempre. Eu volto a me oferecer a você, com um coração ainda mais seu do que quando você quase o partiu. (...) Só por você eu penso e faço planos. Será que você não viu? Será que você não conseguiu entender meus desejos?"  

¹Do livro "Persuasão", de Jane Austen, publicado em 1818: O trecho acima é de uma carta do Capitão Frederick Wentworth à Senhorita Anne Elliot, personagens centrais do livro.

²No meu aniversário desse ano, numa grata surpresa, ganhei de um amigo muito querido uma edição especial da Editora Martin Claret de 3 clássicos da Jane Austen, incluindo o meu pretendido; quando pude, então, ler Persuasão.  


³Interessei-me por ler esse livro desde que vi, pela primeira das três vezes, o filme "A Casa do Lago" (The Lake House, 2006)


SE VOCÊ NÃO QUER SABER DEMAIS SOBRE O LIVRO E O FILME, NÃO CONTINUE!


O filme, apesar de o nome lembrar um filme de terror, é um misto de romance, drama e fantasia, e conta a história de Kate (Sandra Bullock) e Alex (Keanu Reeves). Ela, uma médica que morava numa casa à beira de um lago e se muda para um apartamento na cidade. Ele, um arquiteto, que se torna o novo morador da casa e recebe uma carta deixada por ela para o caso de correspondências precisarem ser encaminhadas. Nessa troca de cartas, descobrem que vivem numa distância temporal de 2 anos e que possuem a mesma cadela, Jack. O casal se apaixona e, então, tenta um meio de se encontrar.


O livro entra na história quando Kate pede a Alex que busque e envie para ela algo muito importante que ela esquecera numa estação de trem, um presente que fora dado por seu pai. Alex vai até e estação e encontra o livro, garantindo a ela que um dia o enviará. Em outro momento, num encontro entre ambos em que Kate não sabe estar diante de Alex, ele pergunta a ela se ela já leu esse livro. Kate responde que é seu livro preferido, e o define como sendo um livro que fala sobre a "espera", sobre um casal que se conhece, quase se apaixona, mas não está na hora de viver esse amor, daí eles se encontram anos depois e têm uma segunda chance, uma nova oportunidade de se entregarem ao amor e serem felizes, mas ficam indagando se já não se teria passado muito tempo, se não era tarde demais.


O filme, como podemos observar, trata exatamente da "espera".  O casal se encontra por meio de cartas em anos distintos, se apaixona, mas não tem como viver esse amor na prática. Alex chega a encontrar Kate, mas não lhe pode revelar quem é por não terem ainda se conhecido por meio das tais cartas. Eles marcam um encontro, onde Kate fica esperando Alex e ele não aparece. Ocorre então o desligamento dos personagens e Kate volta para um ex noivo seu, até que nas coincidências da vida, descobre o porquê de Alex não ter comparecido ao encontro e tenta, com muita agonia e esperança, fazer com que ele a espere mais um tempo para que possam, entaõ, definitivamente se encontrar num ano comum.


Sobre o livro, Persusão é dada como título pois é um dos temas da história. Diferentemente do que Kate revela sobre o livro, o casal se apaixona de fato ao se conhecer e chega a iniciar um romance, interrompido pela diferença social, pela conveniência, tradição da época e pela persuasão que a personagem Anne sofre de sua principal amiga e família. Passam-se oito anos e Anne se mantém apaixonada por Frederick com algumas nuances de arrependimento. Acontece então o reencontro do casal, porém o orgulho ferido do capitão Frederick Wentworth, se sentindo rejeitado e ofendido no passado, assim como a vergonha de Anne por te se deixado persuadir de tal forma anos atrás não permite que o casal se reconcilie num primeiro momento.


Tanto no filme como no livro, os casais têm uma segunda oportunidade e, após desencontros, se entregam ao amor e nele se encontram.


E esse é o meu desejo: que todos saibamos aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece. Nem sempre temos uma segunda chance, mas devemos valorizá-la quando acontece. Se a vida te oferece a mesma coisa mais de uma vez, é sinal de que "essa coisa" deve ter um sentido muito especial para você.


Não perca tempo perguntando se passou tempo demais, se é tarde demais, porque cada momento se torna um tempo perdido maior. Se ocorreu a oportunidade, é sinal de que não é tarde demais, talvez seja só o momento certo.


É isso...às vezes não entendemos que tudo tem seu momento certo para acontecer, não adianta se martirizar se não aconteceu no momento em que você não queria. Talvez se tivesse acontecido quando você quisesse, não seria da maneira que você queria.


Nunca perca uma oportunidade de ser feliz. Nunca é tarde demais para ser feliz.


Esse livro, por n razões, entrará para a minha estante com um carinho todo especial.


Bjs

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O valioso tempo dos maduros

"Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade…
Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial."

Esse texto é atribuído por aí a Mário de Andrade, mas ao que parece, a um Mário de Andrade angolano, homônimo do nosso Mário de Andrade. Ainda não posso garantir sua autoria, tentarei, mas por enquanto, deixo assim.
Retirei a primeira parte dele porque "não me toca", gosto dele começando assim, foi meu último perfil de orkut antes de excluí-lo.



Estou cheia de saudade de você, mas aguento firme.

domingo, 8 de maio de 2011

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. 
É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.


"Acredito no tempo. O tempo é nosso amigo, nosso aliado, não o inimigo que traz as rugas e a morte. O tempo é que mostra o que realmente valeu a pena, o tempo nos ensina a esperar, o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida.


É assim: vezenquando, uma coisa só começa mesmo a existir quando você também começa a prestar atenção na existência dela. Quando a gente começa a gostar duma pessoa, é bem assim.


sábado, 7 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!

Acho esse comercial lindíssimo. Como digo, foi o primeiro em que me senti homenageada pelo Dia das Mães.


Sou daquelas que defende que o "Dia das Mães" é todo dia. Porque se é mãe em tempo integral: não importa se o filho está em seu útero, dentro do berço, dentro de uma boate ou dentro da igreja se casando, ele É seu filho. Não importa se ele está sendo ninado nos seus braços, dormindo no quarto ao lado, dormindo pela primeira vez fora de casa ou dormindo na própria casa, é seu filho.

Sou daquelas que defende que ser mãe é um estado de graça que começa bem antes da gravidez. É quando você faz algo pensando "para dar um futuro para os meus filhos", é quando você se propõe a fazer algo agora para que quando tenha filhos possa se dedicar mais a eles. É quando pensa num nome. É quando pensa consigo mesma "meu filho não vai se vestir assim", "meu filho fará isso".

Ainda não sou mãe. Nunca engravidei. Mas cá dentro de mim possuo um amor imenso de mãe. Sinto na alma  e no coração um amor por quem ainda nem sei quem será, mas já me dedico a esse ser.

Mas possuo também um amor imenso de filha. Pela minha mãe, que me carregou, me pariu, que tanto se orgulha de mim e de quem sempre recebi tanto amor, zelo e, pasmem, até mesmo gratidão. Como se nós, filhos, merecêssemos gratidão. Nós sim devemos ter a maior gratidão do mundo pelo amor incondicional.

Um lindo dia das mães a todas as mães do mundo. Às mães das pessoas a quem tanto amo. À minha mãe.

E a mim. Que ainda nem realizei esse sonho: "mas eu não vou desistir!"


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Medos

"Às vezes, pensar demais, só alimenta nossos medos.

Pois é. Essa frase fora dita hoje na novela Cordel Encantado que, aliás, estou amando: tão doce, tão singela e pueril como há muito tempo não via uma novela. Da vontade de viver assim...num reino tão, tão distante.
Daí me peguei concordando, pensando: Tá certo que o medo é nosso grande companheiro; é, muitas vezes, nosso anjo da guarda, amigo protetor. Mas até onde vale a pena ouvir esse medo? 
Quantas vezes deixamos de ouvir nossos desejos por puro e simples medo? Medo de sofrer, de fazer sofrer, de não dar certo.
Vale a pena deixar de tentar? 
Onde fica o medo de perder experiências tão lindas e enriquecedoras? Porque bem sabemos que se há uma margem para dar errado, há outra igualmente para dar certo. Por quê, então, não dar espaço para o sonho, para as vontades?
Porque em vez de pensar nas possibilidades de sofrer não imaginar que pode ser também o caminho certo?
Vale a pena ficar a vida toda parada na estação com medo de pegar o trem errado?
Se é para alimentar um medo, alimente o medo de não viver. Pois passar pela vida não deve ser a melhor escolha entre todas.
Pense, tema, mas, acima de tudo, viva!


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Reflections of a Skyline




Doce. Simples. Completo. Lindo, tão lindo que chega a doer.
Felizes os que alcançam!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Seu Presente

Então, foi assim que alguma coisa começou:
éramos tão distantes, com almas tão iguais.
Acabei te colocando numa varanda,
Um lugar que parecia bom apenas para mim.
Você chegou, foi ficando e conhecendo tudo,
até que o tudo que você conheceu
Acabou se tornando o meu tudo, que precisava de ti.
Tinha muito cinza e muito descolorido nas paredes e no jardim,
até que você trouxe a tua alegria, essa tal paz que eu tanto procuro
E foi deixando saltitantes cores pelos sonhos, pelas palavras.
Ah, estrela, como tu me fazes ser encanto e absoluta incompreensão.
Eu até gosto, até peço mais das tuas verdades
(em doses homeopáticas, para não me envenenar.)

Então, é assim que alguma coisa está indo:
distantes demais, quando queremos presença  nem sempre necessária;
alegres o bastante para não reclamarmos algo sobre felicidade
E com as palavras certas para que eu te diga, todos os dias,
em silêncio, o quanto as tuas cores de alegria preenchem um pedaço meu
Que é assim, também todo feito de ti.
Tem sido nosso presente, muito além do dia sete.
Tem sido algo que não se explica, bem mais do que qualquer surpresa
Para o dia trinta.

Deixarei as paredes por sua conta, minha estrela.
Assim como te deixarei essas palavras, soltas do meu peito,
seguindo em tua direção,
Para que tu saibas que, em alguma parte do que é incerto,
Você ocupa um lugar sem tristeza e cheio de esperança.

E, quem sabe, por nós dois será feito assim:
Paredes pintadas, todos os dias, com a certeza de que um olhar
Sempre estará ao alcance das palavras ditas e não ditas.

Sim, as paredes estão ficando bonitas... 


O título não é por acaso. Essa linda prosa poética foi escrita para mim, como presente de aniversário.
Obriigada pelo lindo presente, Tiago Cesar, meu amigo, meu irmão, meu amor.

=)

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Muitos dos fracassos da vida ocorrem com as pessoas que não reconheceram o quão próximas elas estavam do sucesso quando desistiram.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O amor é uma espécie de preconceito. 
A gente ama o que precisa, 
ama o que faz sentir bem, 
ama o que é conveniente. 
Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? 
Mas a gente nunca conhece...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Desculpa, Tranquilo



Hoje, estranhamente, tua voz foi uma das primeiras que ouvi.
Hoje, estupidamente, te acordei cedo, coisa que bem sei que em nada te agrada.
Hoje, sem querer, teclei os 8 números que, juntos, criam uma comunicação contigo.
Hoje, tentando falar com uma amiga, pensando ser o noivo dela, te cumprimentei.
Não disse teu nome, não disse "bom dia", coisas que, sim, eu gostaria de dizer.
Diante de meu pedido de desculpas, tu respondeste com um "tranquilo" e,
ironicamente, assim reconheci tua voz.
E, de novo ironicamente, ao reconhecer tua voz, deu-se por encerrada nossa comunicação.
Queria ter dito teu nome, queria ter pedido desculpas pelo engano, queria ter te desejado bom dia,
queria ter te explicado o equívoco, temi o que podias pensar, temi que nada pensasse.
Queria talvez ter aproveitado para te pedir desculpas por tantas e tantas coisas que carrego comigo.
...mas o teu "tranquilo"...sinal de que estás em paz, de que  estás feliz, de que estás bem. 
Sinal de que não quebro tua paz, de que devo seguir, porque tudo está como está.
Tua voz sonolenta, outrora ouvida feliz, agora angustiada.
A memória olfativa deu lugar à memória auditiva: "I just called to say I love you!"
Os números confundidos são praticamente primos entre si.
E então eu me pergunto, por que a confusão?
Seria o subconsciente querendo dizer:
"I just called to say I love you!"?
Queria mesmo era não ter trocado os números (duplo sentido).
Queria mesmo que não fosse engano (duplo sentido).
Queria mesmo era ter dito: "I just called to say I love you!" (dois sentidos)
Desculpas (todos os sentidos).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor?
Pois se eu me comovia vendo você...
meu Deus, como você me doía!
De vez em quando eu vou ficar esperando você,                                                     então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você
e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa,                                             que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada.    Só olhando e pensando:
Meu Deus, como você me dói de vez em quando!
Julia Roberts em cena de Comer, Rezar, Amar

domingo, 17 de abril de 2011

Agora ando mais calmo. Não muito, verdade. Mas desde que ganhei meu PhD em desilusão amorosa, tenho me divertido como nunca.” 

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Sua

Eu só quero que você saiba 
que eu estou pensando em você, 
agora e sempre mais.

Eu só quero que você ouça 
a canção que eu fiz pra dizer
que eu te adoro cada vez mais, 
e que eu te quero sempre em paz!

Tô com sintomas de saudade, 
tô pensando em você, 
e como eu te quero tanto bem!

Aonde for, não quero dor, eu tomo conta de você, mas
te quero livre também, 
como o tempo vai e o vento vem.

Eu só quero que você caiba no meu colo porque 
eu te adoro cada vez mais.

Eu só quero que você siga para onde quiser, 
que eu não vou ficar muito atrás.

Tô com sintomas de saudade, 
tô pensando em você, 
e como eu te quero tanto bem!

Aonde for, não quero dor, eu tomo conta de você, mas
te quero livre também,
como o tempo vai e o vento vem.

Eu só quero que você saiba que eu estou pensando em você, mas 
te quero livre também, 
como o tempo vai e o vento vem.

E que eu te quero livre também, 
como o tempo vai e o vento vem...
Como o tempo vai e o vento vem...

sábado, 9 de abril de 2011

Onde começa você

São cinco horas de uma tarde, 
as pessoas vêm e vão; 
no meu rosto está escrito 
o estado do meu coração, 
fazendo o que não pode ser feito, 
o desejo sufocando a razão. 
Quais serão as palavras certas 
pra que nada disso tenha sido em vão?
Eu não sei dizer 
quais serão as palavras certas! 
Eu não sei dizer 
onde termino, onde começa você.
Certas mentiras se tornam verdades, 
outras, nunca vão deixar de ser. 
Todo amor se confunde em miragens, 
coisas que nunca vão acontecer.
Mas apesar de tudo eu tenho certeza, 
um dia vamos rir dessa confusão! 
A distância é tão pequena 
pra que tudo isso tenha sido em vão...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Feliz Aniversário para mim!

"Aniversário é sempre deprimente, a gente sente que cada vez o tempo que resta fica mais e mais escasso."


Um dos meus 29 aniversários...




E que se concretize tudo aquilo de bom que estão me desejando no dia de hoje!
E o desejo de tudo em dobro para tudo aquilo que estão me desejando. 


Da música (feita para mim, mesmo antes de eu nascer) 'João e Maria', Chico Buarque.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


"És parte ainda do que me faz forte
e, pra ser honesto,
só um pouquinho infeliz."







Da música 'Giz", Legião Urbana.
"(...) eu não me lembro mais como sorrir...mais ou menos assim…eu acho que, quando você foi embora, levou meu coração com você."

Do filme 'Recém Formada' (2009): Aquele que tem participação do Rodrigo Santoro deixando bem claro que ele é brasileiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Você não me ensinou a te esquecer...

Não vejo mais você faz tanto tempo,                                 
que vontade que eu sinto 
de olhar em seus olhos, 
ganhar seus abraços...
É verdade, 
eu não minto!




Cantada por Caetano Veloso, faz parte da trilha sonora de 'Lisbela e o Prisioneiro' (2003).
"Talvez o final feliz seja só seguir em frente. Ou talvez o final feliz seja isto, saber que mesmo com ligações sem retorno e corações partidos, com todos os erros estúpidos e sinais mal interpretados, com toda a vergonha e todo constrangimento, você nunca perdeu a esperança!"


Do filme 'Ele não está tão a fim de você' (2009)

domingo, 3 de abril de 2011

"Take my hand, not my picture."



"Pegue a minha mão, 
e não a minha imagem."

Da música 'Corduroy', Pearl Jam.


"Somente uma coisa pode nos completar.
E esta coisa é o amor."

Do lindo e instigante filme: "O Leitor" (2008)

sábado, 2 de abril de 2011

"I don't want to lie. I can't tell the truth. So it's over."
"Eu não quero mentir. Eu não posso te dizer a verdade. Então acabou."

Do filme "Closer - Perto Demais" (2004): Um dos meus filmes preferidos.
Na imagem: Natalie Portman
Ontem, por incrível que pareça, todos os lugares que pisei eu te procurei. 
Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras que, supostamente, você está fazendo. 
Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. 
É, eu gosto muito de ti.